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Videolaparoscopia


O que é?
Trata-se de uma técnica cirúrgica minimamente invasiva. Atualmente é a alternativa mais eficaz no tratamento da endometriose, devido à possibilidade de identificação de lesões pequenas, as quais não podem ser vistas na cirurgia convencional. 

É um procedimento realizado através de pequenas incisões na região abdominal, para introduzir um aparelho com uma câmera, que permitirá melhor visualização. 

A videolaparoscopia deve ser realizada em ambiente hospitalar e requer anestesia. O tempo de recuperação pode variar para cada mulher, mas é essencial evitar esforços físicos, dirigir, trabalhar e ter relações sexuais, durante o período recomendado pelo(a) ginecologista. 

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Indicações
(patologias que podem ser tratadas por videolaparoscopia)

  • Miomatose uterina

    O mioma é a proliferação tumoral benigna de uma das camadas do útero (miométrio). Pode ser classificado em 4 tipos, conforme a sua localização.


    Atualmente, é possível realizar o tratamento de miomas subserosos e intramurais por via laparoscópica e, a depender do volume do mioma, a videolaparoscopia é indicada.


  • Adenomiose

    Trata-se de uma doença semelhante à endometriose. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a adenomiose é caracterizada pela presença de endométrio (tecido que reveste internamente o útero) na musculatura do útero (miométrio). 


    Os principais sintomas da condição são  cólicas menstruais intensas, aumento do fluxo menstrual(que pode até chegar a apresentar coágulos) e o aumento do volume do útero. 


    O tratamento pode ser clínico (medicamentoso) ou cirúrgico, a depender do desejo reprodutivo ou não da paciente e entre outras particularidades de cada mulher. 


  • Sangramento uterino anormal

    Em casos de sangramento uterino anormal, ou seja, episódios em que há hemorragia fora do período menstrual ou aumento atípico do sangramento no período menstrual, é necessário investigar, pois há casos em que, a depender da gravidade da alteração ou causa que levou ao sangramento, pode ser indicado o procedimento cirúrgico para remoção da patologia que está causando o sangramento como por exemplo mioma ou até histerectomia dependendo do caso e do desejo reprodutivo ou não da paciente.


  • Dor pélvica crônica

    Segundo a Febrasgo, “a dor pélvica crônica (DPC)  não é uma doença, e sim um quadro clínico. Pode se manifestar devido a diferentes afecções e, frequentemente, está relacionada a outros problemas, como disfunção sexual, ansiedade, endometriose, aderências e entre outras. 


    São classificadas como DPC dores na região pélvica com duração superior a 6 meses. É essencial identificar a causa, obtendo o diagnóstico correto que possibilitará o tratamento adequado para cada caso, e se será indicada a realização de videolaparoscopia para tratamento das patologias que necessitam de tratamento cirúrgico.


  • Lesões de ovário

    Os ovários, estruturas do sistema reprodutor feminino, podem ser acometidos por lesões como cistos/formações sólidas ovarianas, que podem ser benignos e malignos, como os teratomas e câncer.


    No caso dos cistos ovarianos complexos e/ou grandes, a videolaparoscopia é indicada, bem como em quadros de  endometriomas (cistos de endometriose).


    Os ovários são estruturas delicadas, que contém a fertilidade feminina e sangram com facilidade, por isso a cirurgia deve ser realizada por videolaparoscopia e  equipe especializada, a fim de manter a fertilidade e evitar complicações, bem como proporcionar um período pós-operatório com menos dor e desconforto à paciente. 


  • Hidrossalpinge

    Caracteriza-se pela obstrução das tubas uterinas causada por um processo infeccioso que resulta no acúmulo de líquido nas mesmas.


    Essa condição apresenta rápida evolução e pode provocar problemas relacionados à fertilidade.


    Pode ser causada por uma infecção sexualmente transmissível (IST), uma cirurgia prévia, aderências pélvicas, endometriose ou outras infecções, como, por exemplo, apendicite.


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Principais Dúvidas


  • Qual ginecologista está apto a realizar a Videolaparoscopia?

    Existe uma formação específica para os ginecologistas que queiram aprender cirurgia por videolaparoscopia, chamada de Endoscopia Ginecológica. É uma formação realizada após toda a formação em ginecologia e obstetrícia e só então o ginecologista pode ingressar nessa área de formação. 


    Além disso o ginecologista que se propõe a realizar os procedimentos por videolaparoscopia deve possuir o Certificado de Atuação na Área de Endoscopia Ginecológica, concedido pela AMB e FEBRASGO, após comprovação de números de procedimentos realizados sob supervisão e prova teórica e prática. 



  • Quais as vantagens da videolaparoscopia sob as cirurgias abertas (laparotômicas)?

    Além de uma estética muito melhor, tem menos dor e período de internação e recuperação menores, com isso menor risco de trombose. É uma cirurgia mais delicada, possibilitando abordar estruturas delicadas, como trompas e ovários, além de gerar menos sangramento e ampliar a imagem facilitando a identificação de focos de endometriose mesmo que muito pequenos. 


  • Pode se realizar videolaparoscopia diagnóstica?

    Esse procedimento apenas para diagnóstico está em desuso, graças aos avanços nos exames de imagem. Quando indicamos a Videolaparoscopia, vamos para o procedimento com a doença completamente mapeada pelos exames e os procedimentos indicados previamente, bem como a formação da equipe médica. Em raros casos podemos lançar mão de uma videolaparoscopia diagnóstica.


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Dra. Camila Calegari

Ginecologia - Cirurgia Ginecológica

minimamente invasiva e Endometriose

CRM: 179.406


A Dra. Camila Calegari é médica formada pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) em 2011 e Ginecologista e Obstetra pela Maternidade Carmela Dutra em 2016, com formação na área de atuação em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital Pérola Byington em 2018.

Reconhece a importância de um atendimento no qual a paciente se sinta à vontade e confortável para esclarecer todas as dúvidas, falar sobre suas queixas e necessidades. Assim proporciona um tratamento adequado à realidade da paciente, levando em conta todas as suas particularidades. 
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