Saiba mais sobre

Endoscopia Ginecológica

Histeroscopia Diagnóstica e Cirúrgica


O que é?
Trata-se de um procedimento que permite a visualização da parte interna do útero e do canal endocervical. É utilizado um histeroscópio com uma câmera acoplada. O instrumento é introduzido pela vagina e através do colo do útero. Possui duas variações, diagnóstica e cirúrgica:

• Diagnóstica
Realizada com o intuito de investigar e analisar alguma possível alteração, através das imagens do útero, do canal cervical e da vagina. Há casos em que pode ser necessária a realização de biópsia. 

• Cirúrgica
É realizada para o tratamento de algum problema. Trata-se de um procedimento seguro, rápido e altamente eficaz contra diversas doenças, como alguns tipos de miomas, pólipos endometriais e malformações uterinas. 

Além disso, pode ser utilizada para a retirada do DIU, quando não é possível visualizar o fio. 

Tire suas Dúvidas

Preencha o formulário abaixo com suas dúvidas ou ligue para nós!
Agende via WhatsApp

Contact Us

Indicações

  • Istmocele

    Trata-se de uma alteração na topografia uterina (istmo), também pode ser chamado de defeito na cicatriz de cesárea. Ou seja, caracteriza-se pela descontinuidade miometrial. Os fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de tal alteração incluem útero retroverso e múltiplas cesarianas.


    A condição resulta em uma falha na musculatura uterina, permitindo o desenvolvimento de uma falsa cavidade dentro do útero. O tratamento pode ser feito através da histeroscopia cirúrgica  ou videolaparoscopia, dependendo o grau da istmocele. 


    A istmocele pode causar sangramento irregular, principalmente após a menstruação, a paciente persiste com sangramento escuro em pequena quantidade por vários dias e também pode causar infertilidade. 


  • Endometrite

    A endometrite crônica é uma inflamação do endométrio causada pelo desequilíbrio na flora bacteriana do útero. Não há uma causa específica para sua manifestação. Ela pode vir de fatores como doenças sexualmente transmissíveis  e doença inflamatória pélvica.


    A inflamação pode ser detectada através da realização da histeroscopia diagnóstica. A endometrite pode ser causa de infertilidade.


  • Malformações uterinas

    O útero normal tem a forma de uma pêra de cabeça para baixo. Algumas mulheres têm anomalias anatômicas no útero e/ou em mais partes do sistema reprodutor. Pode ocorrer uma aplasia congênita do útero, que corresponde à ausência do órgão, embora isso seja raro e frequentemente esteja associado a outras malformações.


    Quando o útero existe, podem ocorrer vários tipos de anomalias, alguns podemos diagnosticar e tratar por histeroscopia, outros a histeroscopia auxilia no diagnóstico. 


    • Útero septado

    No útero septado, a cavidade interna do útero é dividida por uma parede longitudinal, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero. Esse tipo de malformação deve ser tratado por histeroscopia.  


    • Útero bicorno

     É um tipo comum de anomalia uterina. Nela, há a presença de uma fenda na área superior do útero que separa os dois lados do órgão, mas não chega a dividi-lo, assemelhando-se a um formato de coração. Essa anomalia está associada a complicações obstétricas, incluindo perda de gravidez, parto prematuro e má apresentação fetal. O tratamento cirúrgico dessa anomalia está em desuso,  ficando praticamente sem opção de tratamento.


    • Útero Didelfo

    Malformação uterina que apresenta dois hemiúteros, colo duplo, bem como uma vagina dupla, em grande parte dos casos. Geralmente, mulheres com útero didelfo podem engravidar, porém apresentam maiores possibilidades de ter aborto espontâneo ou parto prematuro. A Histeroscopia contribui no diagnóstico, porém necessita exame de imagem específico para o diagnóstico definitivo e, assim como o útero bicorno, não tem tratamento adequado instituído. 


    • Útero Unicorno

    Se apresenta com apenas metade de um útero de tamanho normal, com somente uma tuba uterina, apesar de apresentar dois ovários. Durante a histeroscopia vimos uma cavidade diminuída e com apenas um óstio tubário quando suspeitamos de útero unicorno. Também tem desfecho obstétrico desfavorável e sem tratamento efetivo instituído. 


    Existem muitas outras malformações uterinas, mas essas são as principais e muitas vezes diagnosticamos ou suspeitamos do diagnóstico durante a histeroscopia diagnóstica.


  • Sinéquia uterina

    É uma "cicatriz" que une as paredes uterinas opostas no revestimento interno do útero. Tem sintomatologia muito variada, a depender do grau de acometimento, pode ser totalmente assintomática, causar infertilidade e até ausência de menstruação nos casos mais graves.


    A principal causa da formação de sinéquia uterina é a curetagem uterina realizada imediatamente após parto ou aborto. Outras causas menos comuns são a infecção e cirurgias uterinas.


    O diagnóstico e tratamento são feitos por meio de histeroscopia. 


  • Infertilidade

    É definida como a incapacidade de gestação depois de, no mínimo, um ano de tentativas, sem utilizar métodos contraceptivos, e de atividade sexual regular. Além disso, quando o organismo da mulher não consegue manter a gestação até o final, há também um quadro de infertilidade. 


    A histeroscopia é um exame fundamental no diagnóstico de infertilidade. Depois de realizá-la, é possível analisar se é necessária a indicação de histeroscopia cirúrgica e/ou tratamentos de reprodução assistida. 


  • Pólipo endometrial

    Caracteriza-se pelo crescimento desordenado de células no interior da cavidade uterina (endométrio) e, na maioria das vezes, são benignos. A causa exata ainda é desconhecida, mas alterações hormonais, fatores genéticos e lesões preexistentes na camada de revestimento interno do útero são as principais suspeitas. 


    O fluxo menstrual mais intenso ou alteração no padrão de sangramento podem ser sinais da formação de um pólipo. Os pólipos, tantos os endometriais quanto os endocervicais (que se desenvolvem no canal cervical). também podem causar infertilidade. No entanto, geralmente, os pólipos são diagnosticados durante a realização de exames de rotina e as pacientes, normalmente, não apresentam sintomas. 


    Por isso, é válido destacar a importância da consulta de rotina, bem como da realização de exames indicados conforme a idade da paciente. 


  • Mioma submucoso

    O mioma é a proliferação tumoral benigna de uma das camadas do útero (miométrio). Pode ser classificado em 4 tipos, conforme a sua localização. O mioma classificado como submucoso localiza-se na parede mais interna do útero, abaixo do endométrio. 


    Esse tipo de mioma associa-se a sangramentos e à infertilidade.  A histeroscopia cirúrgica é o procedimento indicado para a remoção do mioma submucoso. 



  • Sangramento uterino anormal

    A histeroscopia diagnóstica pode ser indicada para analisar alguma alteração uterina, possibilitando o entendimento da causa que resultou em tal alteração e garantindo a realização do diagnóstico correto.


    Em casos de sangramento uterino anormal, ou seja, episódios em que há hemorragia fora do período menstrual ou aumento atípico do sangramento no período menstrual, a histeroscopia pode ser indicada para visualizar, localizar e identificar a causa do sangramento anormal. Dessa forma, é possível indicar o tratamento mais adequado para cada caso.


    Depois de diagnosticada a causa, a histeroscopia cirúrgica pode ser indicada, em casos de mioma, pólipo ou malformações uterinas,  por exemplo, para a remoção dos mesmos. 


Entre em Contato

Agende uma Consulta
WhatsApp

Telefone
Faça uma Visita

Clínica FemCare 

Rua Peixoto Gomide, 515 - São Paulo, SP

Agende uma Consulta

Principais Dúvidas


  • Como é realizada a histeroscopia diagnóstica e cirúrgica?

    É introduzida, através da vagina e canal cervical (colo uterino), uma câmera muito fina que entra no útero e, com a visualização da cavidade uterina, podemos identificar patologias, tamanho da cavidade, óstios tubários, fase do endométrio e algumas malformações uterinas. 


    Se necessário, pode se realizar já o tratamento de patologias menores (pequenos pólipos, miomas) com pequeno instrumental cirúrgico durante o próprio exame, porém, em casos de patologias maiores, é necessário dilatação do colo uterino e introdução de instrumental maior para remoção dessas patologias (miomas, pólipos, septos, entre outras).


  • Qual tempo de hospitalização e recuperação após a realização de histeroscopia cirúrgica?

    Em geral, a paciente recebe alta no mesmo dia do procedimento, com recuperação rápida, podendo apresentar em alguns casos um pouco de cólica e sangramento vaginal. 


  • Algumas patologias só podem ser diagnósticas por histeroscopia?

    Sim. Algumas malformações uterinas, como por exemplo o útero em T,  são muito difíceis de serem diagnosticadas em exame de imagem. As endometrites crônicas também normalmente só serão diagnosticadas após histeroscopia. Por isso é um exame muito utilizado em pacientes com infertilidade, pois essas alterações podem levar à infertilidade que acaba não sendo descoberta através de outros exames. 


Agende uma Consulta

Dra. Camila Calegari

Ginecologia - Cirurgia Ginecológica

minimamente invasiva e Endometriose

CRM: 179.406


A Dra. Camila Calegari é médica formada pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) em 2011 e Ginecologista e Obstetra pela Maternidade Carmela Dutra em 2016, com formação na área de atuação em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital Pérola Byington em 2018.

Reconhece a importância de um atendimento no qual a paciente se sinta à vontade e confortável para esclarecer todas as dúvidas, falar sobre suas queixas e necessidades. Assim proporciona um tratamento adequado à realidade da paciente, levando em conta todas as suas particularidades. 
Saiba mais